A Psicanálise compreende a ansiedade como sendo um afeto que antecipa de forma temorosa um futuro desagradável. As expressões clínicas decorrentes à ansiedade costumam ser palpitação, agitação mental, falta de ar, sudorese, tremor nos membros, pensamentos catastróficos e sentimentos de angústia. Assim, no processo terapêutico, busca-se identificar quais são as expressões da ansiedade, para, enfim, entender como essa ansiedade se estrutura e se instaura no sujeito.
Em decorrência da consideração de diferentes tipos de ansiedade, como a ansiedade moral, que é o medo de ser punido em prol de fazer algo que se deseja, a ansiedade neurótica, que esconde o motivo da ansiedade ao terreno do inconsciente, e a ansiedade realista, que teme algo do mundo exterior, visa-se trabalhar de diferentes maneiras com elas. Em todas, busca-se adentrar na causa originária, para, enfim, poder questionar o poder que esta causa tem, de fato, na vida do sujeito.
Enfraquecer a causa da ansiedade é poder questionar e reduzir a certeza de um futuro catastrófico.